Compostagem

Toda geração de resíduo pode ser minimizada, trazendo assim ganhos financeiros diretos aos nossos clientes. Todo resíduo é um sub-produto dotado de valor econômico. Dar um destino apropriado a esse material gera uma excelente imagem para a empresa e ganhos de receita.
Nossas pesquisas científicas garantem, aos clientes, a minimização dos resíduos ou a sua introdução a uma nova cadeia produtiva em sua própria planta.

Falando sobre a compostagem, este é nome técnico que se dá ao processo bio-oxidativo controlado da matéria orgânica, no qual intervém numerosos e variados microrganismos, capaz de promover o tratamento físico e físico-químico de diversos resíduos sólidos orgânicos gerados nas atividades agropecuárias, agroindustriais e industriais. Requer umidade adequada e substratos heterogêneos em estado sólido, resultando, ao final do processo de degradação: dióxido de carbono, água e uma Matéria Orgânica estabilizada, livre de fitotoxinas, e de elevada qualidade para ser utilizado como fertilizante orgânico de uso seguro na agricultura, sem provocar qualquer efeito adverso.

RASTREABILIDADE E O PROCESSO

As matérias-primas utilizadas na produção do Fertilizante Orgânico ORGA são oriundas de agroindústria e indústrias alimentícias. Ao serem recebidas na empresa, as matérias-primas, após pesagem, são cadastradas em planilhas de campo e arquivos digitais, (data e hora de entrada, descrição, origem, transportadora, nº da nota fiscal, estado físico, aspecto e quantidade) e levadas para o pátio de recebimento, de 10.000 m², bem como são controlados e monitorados os tipos de resíduos, quantidades utilizadas, que são definidas pelo centro de pesquisa da EMBRAPA, parceira da ORGA, onde ocorre a homogeneização dos materiais com as porcentagens pré-estabelecidas, com uso de uma pá carregadeira.

Antes de serem encaminhadas para as leiras de compostagem, pátio de compostagem com uma área de 10.000m² impermeabilizado com geomembrana PEAD, cada leira é identificada por um número que posteriormente passará ser o número do lote da formação do fertilizante orgânico, todos esses dados são anotados na ficha de produção, em arquivos digitais à disposição de agentes fiscalizadores (MAPA/CETESB).

Após a formação da leira, iniciando o processo de compostagem, nesta fase conforme a necessidade de revolvimento utiliza-se uma pá carregadeira, a quantidade de revolvimento depende dos fatores de umidade e temperatura, que também é lançado na ficha de produção, se realiza amostragem para laboratório para controle das garantias mínimas para cada lote e também para contaminantes, conforme legislação vigente.

Passando o período de maturação da leira de 90 a 120 dias, o composto é estabilizado e encaminhado para a área do barracão. A cada pedido deste material estabilizado, será moído e peneirado direto para caminhão de transporte, ou segue para setor de ensacamento, armazenamento e expedição.

Procedimento de viabilidade de recebimento de resíduos

Recebimento dos resíduos industriais e agroindustriais orgânicos

Pátio de compostagem para mistura e formulação do composto

Formação das leiras no pátio de compostagem

Revolvimento das leiras para controle de temperatura e aeração

Controle de qualidade (umidade e temperatura) média de 90 à 120 dias

Beneficiamento e armazenamento

Produto acabado – Fertilizante Composto Orgânico

RESÍDUOS QUE EFETUAMOS TRATAMENTO

  • Casca de pinus e eucalipto;
  • Podas de árvores (galhos/folhas), madeiras e cascas;
  • Palha de café, bagaço de cana, casca de arroz e outras da agroindústria;
  • Bagaço, polpa e cascas da indústria cítrica;
  • Resíduos da indústria de café;
  • Produtos de indústrias alimentícias fora de especificação e/ou vencidos;
  • Carvão vegetal de indústrias alimentícias;
  • Lodo desaguado de ETE de indústrias (efluente industrial);
  • Esterco bovino/suíno/aves;
  • Turfa;
  • Ração, farelo, varredura de indústrias de nutrição animal, fora de especificação e/ou vencidos;
  • Restos de alimentos originários de restaurantes (resíduos orgânicos);
  • Cinza de caldeira (biomassa);
  • Resíduos líquidos de indústrias alimentícias (achocolatados, café, leite, iogurtes, milho).